O funcionário do Banco Central, Ricardo Neis, que atropelou um grupo de ciclistas em 28 de fevereiro, responderá por 17 tentativas de homicídio triplamente qualificadas. O Ministério Público fez a denúncia nesta segunda-feira. Neis, que está atualmente no Presídio Central, em Porto Alegre, vai responder por crime praticado por motivo fútil, usando meio que resultou em perigo comum e com recurso que dificultou a defesa das vítimas, segundo a denúncia do MP.
Para a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari, ao acelerar seu automóvel contra as vítimas, Neis deu início ao ato de matar e causou lesões corporais comprovadas pelos boletins de atendimento médico. Segundo o MP, os ciclistas foram salvos pelo fato de estarem usando equipamentos de segurança e pelo pronto atendimento recebido.
Os crimes foram praticados por motivo fútil, pois ao acelerar mesmo com o grupo de ciclistas no caminho, o bancário teria demonstrando extremo egoísmo e individualismo, de acordo com a Promotora. O crime resultou em perigo comum por ter sido praticado em via pública. O MP destacou também que o recurso utilizado dificultou a defesa das vítimas, que foram atingidas pelas costas.
Para a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari, ao acelerar seu automóvel contra as vítimas, Neis deu início ao ato de matar e causou lesões corporais comprovadas pelos boletins de atendimento médico. Segundo o MP, os ciclistas foram salvos pelo fato de estarem usando equipamentos de segurança e pelo pronto atendimento recebido.
Os crimes foram praticados por motivo fútil, pois ao acelerar mesmo com o grupo de ciclistas no caminho, o bancário teria demonstrando extremo egoísmo e individualismo, de acordo com a Promotora. O crime resultou em perigo comum por ter sido praticado em via pública. O MP destacou também que o recurso utilizado dificultou a defesa das vítimas, que foram atingidas pelas costas.
Entenda o caso:
Na sexta-feira, 25 de fevereiro, pouco depois das 19h, pelo menos 15 ciclistas foram atingidos por um Golf, na Rua José do Patrocínio, na área central de Porto Alegre. Oito deles foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro e liberados algumas horas depois. O motorista fugiu do local. O carro foi encontrado na madrugada de sábado, abandonado em um bairro da zona leste da Capital.
O motorista foi identificado pela polícia como Ricardo Neis, 47 anos, funcionário do Banco Central. Na segunda-feira, 28 de fevereiro, Neis se apresentou à Polícia Civil e alegou legítima defesa dele e do seu filho de 15 anos.
Na terça, 1º de março, a Justiça decretou a prisão preventiva de Neis, que foi detido pela Polícia Civil em um hospital da zona sul de Porto Alegre. A defesa do atropelador queria que ele ficasse preso no Instituto Psquiátrico Forense (IPF). Uma avaliação médica não diagnosticou em Neis doença psiquiátrica, portanto, ele foi encaminhado ao Presídio Central.
Na sexta-feira, 25 de fevereiro, pouco depois das 19h, pelo menos 15 ciclistas foram atingidos por um Golf, na Rua José do Patrocínio, na área central de Porto Alegre. Oito deles foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro e liberados algumas horas depois. O motorista fugiu do local. O carro foi encontrado na madrugada de sábado, abandonado em um bairro da zona leste da Capital.
O motorista foi identificado pela polícia como Ricardo Neis, 47 anos, funcionário do Banco Central. Na segunda-feira, 28 de fevereiro, Neis se apresentou à Polícia Civil e alegou legítima defesa dele e do seu filho de 15 anos.
Na terça, 1º de março, a Justiça decretou a prisão preventiva de Neis, que foi detido pela Polícia Civil em um hospital da zona sul de Porto Alegre. A defesa do atropelador queria que ele ficasse preso no Instituto Psquiátrico Forense (IPF). Uma avaliação médica não diagnosticou em Neis doença psiquiátrica, portanto, ele foi encaminhado ao Presídio Central.
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